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Importância do planejamento e investigação da fertilidade na mulher

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Importância do planejamento e investigação da fertilidade na mulher

O envelhecimento da mulher é acompanhado pelo envelhecimento de todas as suas funções corporais e com a função reprodutiva isso não é diferente. A fertilidade feminina, isto é, sua capacidade de se reproduzir, com o passar dos anos torna-se menor, portanto mulheres mais maduras podem ter bastante dificuldade para engravidar. Por isso, mesmo não sendo a realidade atual, é necessário se planejar para uma futura gestação.

 

A cada ciclo menstrual, um óvulo torna-se disponível para fertilização, diminuindo o estoque da mulher com o passar do tempo e, consequentemente, as chances de ela gerar um filho naturalmente. Mas o que se deve saber é que essas chances podem aumentar com  cuidados específicos a serem tomados por essas mulheres.

 

Acima dos 35 anos, toda gestação é classificada como de “alto risco”, isto é, há maior risco de aborto, de malformações do feto e de desenvolver doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Mas é possível engravidar, com o devido planejamento, de forma saudável nesta faixa etária. Porém, se faz necessário procurar assistência médica antes de engravidar, a fim de receber todas as orientações cabíveis para otimizar a sua própria saúde, a fertilidade e a qualidade da futura gestação. Também podem ser apresentadas opções para promover e preservar a capacidade de  reprodução, como, por exemplo, para os casais que optam por engravidar mais tardiamente, é possível recorrer a algumas técnicas da medicina moderna, como a preservação do óvulo congelado (em uma idade mais jovem) até o período em que se que queira de fato engravidar.

 

O casal é considerado infértil se após um ano de tentativas frequentes não consegue engravidar. E, se isso acontece, deve-se proceder a uma investigação para que o médico e o casal descubram o motivo que o está impedindo de ter filhos. O profissional da saúde especializado dará início a uma série de procedimentos com a intenção de diagnosticar e solucionar o problema, sempre que possível, para este casal. A investigação pode necessitar de exames de sangue ou de imagem (como a ultrassonografia do aparelho reprodutivo da mulher) ou ainda pode ser realizado o espermograma, que avalia a quantidade e a qualidade dos espermatozoides.

 

Existem diversas opções de tratamento para a infertilidade, desde mudanças no estilo de vida, como diminuição do fumo, perda de peso e aumento na frequência de relações sexuais, como também o estímulo à ovulação com medicamentos ou ainda a utilização de óvulos doados por outras mulheres, com posterior fertilização in vitro – técnica que permite a união de um óvulo a um espermatozoide fora do corpo da mulher para, somente após a união efetiva dessas duas células, colocá-los no útero e permitir o seu desenvolvimento.

 

No caso de mulheres mais maduras, após engravidar, algumas vezes se faz necessária avaliação genética do feto em desenvolvimento e o seu acompanhamento mais frequente com exames de ultrassom. Para elas, o prazo para o final da gestação se encerra com 39, e não com 42 semanas, como habitualmente acontece.

 

Atualmente é possível engravidar de forma saudável na faixa etária considerada “de risco”. Mas para isso é necessário acompanhamento médico frequente e adequado para que sejam tomadas todas as providências que o conhecimento científico atual permite, de modo que se promova uma gestação saudável e bem-sucedida e que a idade não seja necessariamente um obstáculo para nenhum casal.

 

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